quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Deixe eu e o mundo sermos como somos.
Não há coisas, nem há vazio.
Se há coisas, não são para mim.
Se não há nada, eu não o quero.
Não sou Manjushri ou algum "sabichão".
Sou um homem comum que faz o que tem que fazer.
Quão simples é a verdade!
Nos sentidos, pensamentos e sensações jaz verdadeira sabedoria.
Tudo é Um com a Unicidade.
Aquele que alcança não é dois.
Se queres ficar livre do sofrimento e viver no saber,
Eu não posso te dizer onde fica a terra de Buda.

P'ang Yun (龐蘊), o Leigo (740-808 dC)
em Pensando zen: a vaca de ferro do zen, de Albert Low, ed. Bodigaya.

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